A era quando
Era quanto? por quanto?
Canta a percanta:
Per quanta?
A era esfera
A era fera
A era que espera
Na tocaia, no rabo de arraia
Por uma nova velha era
(Novela era)
E se essa era
Não for agora?
E se não for agora, quando?
Já questionava Hillel
Alto-falando
A Asimov e a Bezalel
Não te iludas
Nada muda
As Eras de hoje
São curtas
De perna curta
Apenas curta
Vão no máximo
De Pixinguinha
A Tom Jobim
De Tabajara Ruas
a Nei Duclós
De surpreendente artesania
E técnica
Técnica de tekne
Que significa arte em grego
Esse gigante pedante
Pé ante pé diante de Dante
Quando tekne e arte
Eram a mesma cousa
A mesma lousa
Tecnicarte uma e outra
E mesmoutra
Era que vai do dito
Benedito Spinoza
Ao Julio Rosa
De São João do Montenegro
Onde o Pareci deságua no Caí
Era que foi
do Alighieri sobredito
E lasciata ogni speranza
A todos os mestres
Da era aquariana
Da grande dança quando
quem não dançou, dançou
Incluindo a euforia nonsense
Do barato decadence
Do Clearwater Credence
Finita inocence
(Post Scriptum:
allons y a Paris
où tous jamais sera finis)
Florianópolis, janeiro de 2006
Adorei esse pai!!!! não conhecia esse teu lado non-sense....acho que descobri minhas origens poéticas concretas ! rsrs
ResponderExcluirbj
Flora
Nem eu sabia desse lado non sense!
ResponderExcluirBom que gostaste.
Beijão do
pai